Clonagem
Clones são um conjunto de células ou um organismo cujo conjunto de genes é idêntico ao de outro organismo. Na natureza, a clonagem ocorre em processos como a reprodução assexuada, tanto de animais quanto de vegetais, bem como na formação de gêmeos idênticos (univitelinos).
O tipo de clonagem mais divulgado é a chamada clonagem reprodutiva. Nesse processo, o núcleo de uma célula somática (célula não sexual) de um doador é transmitido para um óvulo receptor, do qual o núcleo foi removido. Esse óvulo é estimulado quimicamente, dando-se início ao processo de divisão celular e de formação do embrião, que é, então, implantado no útero do receptor. O embrião gerado será, portanto, um clone do doador, tendo o mesmo material genético. Esse foi o processo utilizado na clonagem da ovelha Dolly.
A clonagem de DNA consiste na criação de inúmeras cópias de um mesmo gene. Nesse processo, um fragmento de DNA de um organismo doador é transferido para um vetor, que pode ser, por exemplo, um vírus, um cromossomo artificial de uma bactéria ou fungo. Geralmente, o vetor é inserido em uma célula bacteriana, onde passa a ser replicado. Essa técnica é utilizada para multiplicar genes de interesse científico.
A clonagem terapêutica é a técnica que permite a criação de células-tronco embrionárias. Essas células são muito importantes para estudos sobre tratamentos de doenças - como, por exemplo, doenças degenerativas do sistema nervoso - ou de regeneração de tecidos danificados por acidentes ou doenças. Embora os embriões utilizados não passem de 64 células - e, portanto, não apresentam sistema nervoso nem nenhum outro tipo de tecido -, essa técnica ainda gera polêmica, tanto pelo fato da utilização de embriões humanos quanto pela imagem mítica existente acerca da clonagem humana.
Teste de DNA
Todos os seres humanos têm 46 cromossomos, a metade destes cromossomos é da mãe e a outra metade do pai, cada cromossomo é composto por várias moléculas de DNA, que ficam em seqüência única para cada indivíduo, esses cromossomos estão empregados nos núcleos das células e arrumados em pares.
O teste de dna com o objetivo de identificar a paternidade é considerado o teste mais avançado do século. Com este exame, as certezas de paternidades atingiram níveis mais altos. Estatísticas revelam que por volta de 30% das crianças nascidas no Brasil, não têm pai declarado, e isso pode representar sérios problemas emocionais, econômicos e sociais. O material genético que compõe os genes (DNA) armazena e passa as principais características hereditárias de pais para filhos.
Com exceção dos gêmeos univitelinos, o DNA de cada indivíduo é exclusivo. Cada ser humano possui duas formas de cada gene, uma que recebe da mãe outra que recebe do pai. Mesmo sendo a maioria dos genes iguais entre as pessoas, algumas seqüências do DNA variam entre de pessoa para pessoa.
Essa seqüência hipervariável é encontrada em um cromossomo chamado Loco. Cada loco possui uma forma diferente que é chamada de Alelos. É pela análise dos alelos que podemos identificar e determinar o vínculo genético. O exame de DNA tende a observar e comparar o DNA dos locos, da criança e do hipotético pai.
Quando os alelos de ambas as pessoas estão compartilhados a chance de paternidade tende a ser maior, porém quando os alelos não estão compartilhados, pode desconsiderar a hipótese de paternidade, pois os alelos do filho que não estão presentes na mãe, conseqüentemente devem estar no pai biológico da criança.